beleza através das cinzas

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Se nada faz sentido... há muito o que fazer

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

existe diferença entre reciclado e reutilizado?

Primeiro temos que definir o que é termoplástico e termofixo.
Termoplástico é o material que não sofre transformação química quando submetido a processos de conformação a quente (injeção, sopro ou vacum forming). Os mais conhecidos são os polímeros que conhecemos apenas por plásticos. Alguns exemplos são o polipropileno (caixa do seu computador), o polietileno (saco de lixo), o poliestireno (forro da geladeira e isopor) e o polivinil (canos de água).
Os metais também são materiais de altíssima reciclabilidade.
O vidro é o material que pode ser reciclado indefinidamente sem perder nenhuma das suas propriedades e portanto é o material mais ecologicamente correto que conhecemos. A outra vantagem é que se for moido se transforma em areia novamente.
Termofixo ou termoestável é o material que sofre alterações químicas quando submetido a processos de conformação (vulcanização ou catalização).
Dois exemplos fatais para a humanidade são a resina de fiberglass (peróxido é o catalizador maldito) e o pneu que apesar de ser extraido da seiva de uma árvore, uma seringueira chamada Hévea Caucho, é hoje o lixo mais preocupante do planeta ultrapassando até os resíduos nucleares em periculosidade devido à enorme quantidade produzida.
Note que o pneu é reutilizado, mas não reciclado.
Então podemos dizer que:
Reciclado é o material que pode ser transfosmado no mesmo material quando reutilizado. Exemplo: Um tubo de desodorante velho pode ser moido e novamente ser transformado num novo tubo de desodorante (polietileno).
Reaproveitado é o material que não pode ser reciclado e porisso procuramos outras utilidades para ele. Exemplo: Os pneus velhos podem ser moidos e reaproveitados como lastro para asfalto ou para a fabricação de tijolos, mas jamais poderão ser transformados em pneus novos novamente.
Fique atenta com a mentira do tal "pneu Remold", pois o pneu remoldado não é reciclado como uma tal BS Colway afirma. O que eles fazem é o antiquíssimo processo de "Recauchutagem" com um nome bonitinho, ou seja, pegam carcaças já usadas e fadigadas e vulcanizam uma nova manta de rodagem em volta dela dando a impressão que o pneu foi reciclado e passando ao cliente a idéia mentirosa que eles são ecologicamente corretos.
Na verdade essa empresa foi fundada no Brasil para "dar sumiço" nas carcaças canadenses.
Creio que com essas informações você já se dará por satisfeita, mas continue a se informar sobre esse assunto, pois ele é de extrema e vital importância para nós e para que os nossos filhos tenham um futuro.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

O lixo tecnológico ou eletrônico possui uma grande quantidade de substâncias prejudiciais ao ambiente e ao homem. Neste artigo procuro trazer o resultado de minhas pesquisas sobre o assunto, incluindo soluções e dicas do que podemos fazer para amenizar o problema.

Aparentemente estas duas palavras (lixo e tecnologia) não tem muito a ver uma com a outra, ou quando tem é no melhor dos sentidos, ou seja, no sentido de algum tipo de tecnologia que trate ou dê destino adequado para o lixo. Porém estou querendo me referir ao sentido ruim que, juntas, podem formar. O sentido de que a tecnologia que utilizamos todos os dias vira lixo. Porque?
  1. Você já percebeu com que velocidade as tecnologias são substituídas (veja o exemplo dos telefones celulares e computadores);
  2. Quando se substitui uma tecnologia, para onde vão os equipamentos “obsoletos”? (difícil de responder esta...acho que a maioria para o lixo não é?).
Está ai o motivo porque estas palavras andam juntas em seu pior sentido. Em nosso dia a dia não pensamos nisto, não pensamos o quanto uma bateria de celular ou de notebook vão poluir o solo ou os lençóis freáticos (e muitas vezes nem sabemos que poluem), ou mesmo os demais componentes como plástico e metais pesados. Nossa preocupação está geralmente em nos manter dentro da “onda”, da tecnologia.
E nos enganamos redondamente pensando que são apenas os equipamentos de alta tecnologia como computadores, câmeras e celulares que poluem o ambiente. Rádios, tv's, aparelhos de som, aparelhos elétricos, lâmpadas eletrônicas e etc. também contém inúmeros elementos altamente poluentes.


O lixo eletrônico é uma preocupação cada vez maior da indústria e da sociedade. Estima-se que esse tipo de resíduo é um dos componentes de maior e mais rápido crescimento do lixo global. Só para se ter uma ideia de quão perturbadora é a história: a cada ano são gerados, no mundo, 50 milhões de toneladas de lixo tecnológico, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU). Caso o volume fosse dividido entre os contêineres de um trem, seus vagões, superlotados, dariam uma volta ao redor do mundo. 
Como se vê, o problema é muito sério e já vem sendo denunciado por entidades de defesa do meio ambiente há muitos anos. O lixo eletrônico, principalmente, tornou-se uma questão urgente para o mundo todo, assim como seu descarte. O que fazer com a tralha que empresas e usuários jogam no meio ambiente? Que fim dar a tanto material tóxico? Como criar programas de reciclagem de equipamentos que contêm tanto material nocivo ao planeta?
 

Segundo informações da Organização das Nações Unidas (ONU), são 96,8 mil toneladas de computadores que vão para o lixo, anualmente, no país. Cysneiros afirmou que a associação quer implementar nos municípios do Rio de Janeiro um sistema de coleta e reciclagem específico para todo o lixo eletrônico.

Apesar dos problemas, algumas soluções já despontam. Empresas especializadas em montagem de computadores estão reaproveitando peças antigas para montar computadores e revender para setores que não necessitam de grande poder de processamento para atuar. Empresas pequenas ou no início de suas atividades também podem adquirir computadores reciclados. 
Como sugestão, Cysneiros lembrou a necessidade de haver postos de coleta espalhados pelas cidades ou um serviço de coleta específico. A proposta prevê a instalação de galpões, onde cooperativas treinadas se incumbiriam de proceder à desmontagem e ao reaproveitamento das máquinas. As cooperativas devem ser cadastradas e homologadas pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea).

Mas o que nós podemos fazer, afinal?

Esta é a pergunta chave, o que podemos fazer?
Bom, ela envolve muitas iniciativas e vai além do listado abaixo, mas vou citar algumas que acredito serem relevantes:
  • Pare de se render ao apelo do mercado: Trocar de celular ou de computador todo ano (a não ser que seja estritamente necessário para o seu trabalho) não faz o menor sentido se ele estiver funcionando e servindo às suas necessidades! Você evita gastar dinheiro e evita poluir o meio ambiente;

  • Seu computador está muito lento? Compre um novo mas doe o seu antigo para uma pessoa que precisa dele, um amigo, uma instituição etc;

  • Estenda a vida útil de seus equipamentos. No caso dos computadores, por exemplo, muitas vezes a lentidão se deve aos arquivos perdidos e “lixo” deixado pelo sistema operacional. Os vírus também podem deixar seu computador lento. Uma solução seria fazer um backup de seus arquivos e depois formatar o computador, reinstalando novamente o sistema operacional. Passar um anti-vírus antes de formatar a máquina pode resolver o problema sem a necessidade da formatação;

  • Você também pode utilizar sites de troca para fazer aquele chamado “rolo”;

  • Venda seu computador ou as peças separadamente (no caso de desktops pode-se vender separadamente a CPU, o monitor, teclado, mouse, caixas de som ou mesmo as peças individualmente, caso você tenha algum conhecimento em hardware), que seja por um preço mínimo, mas que alguém possa reaproveita-lo. Sites de leilão também pode ser uma boa;

  • Bateria: Nokia, Gradiente, Siemens e Motorola têm urnas em todas as lojas das operadoras e oficinas autorizadas para o descarte das baterias . O Banco Real também recebe pilas e baterias usadas em suas agências bancárias;

  • Muitas empresas fabricantes de eletrônicos e operadoras de celular já recebem de volta os aparelhos usados. Ligue para a sua operadora e se informe ou mesmo na loja em que adquirir seu novo equipamento;

  • Utilize como critério de compra, além do preço, a responsabilidade que a empresa assume com o meio ambiente;

Conclusão

Apesar do descaso e da falta de conhecimento, o lixo eletrônico não é menos nocivo do que o lixo dito convencional, pelo contrário, ele é ainda mais poluente devido a inúmera quantidade de elementos altamente nocivos quando lançados indiscriminadamente na natureza. Estes poluente estão presentes especialmente nas baterias e capacitores, dispositivos que armazenam energia.
O primeiro passo para a melhora do atual quadro é se conscientizar sobre o problema, já que não podemos fazer nada com respeito a algo que nem sabemos que existe, não é ?!
Depois desta fase inicial devemos procurar meios de amenizar o problema, seja pelo controle no consumo destes equipamentos, seja pelo correto encaminhamento destes quando não os queremos mais.
A atitude final a ser adotada seria incentivar as empresas que fabricam produtos com menor impacto serem contempladas na hora da compra, ou aquelas que se comprometem em recolher o equipamento antigo.
Assim estaremos caminhado para uma civilização realmente avançada, que trata seu lixo e o reaproveita, e não simplesmente despeja o que não serve mais em qualquer lugar. 

Divulgue esta idéia.


quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Nesta postagem, eu mostro que com material reciclável, podemos fazer algo bonito, gastando pouco. 











O que é Lixo


Lixo, ou resíduo, é qualquer material considerado inútil, supérfluo, repugnante ou sem valor, gerado pela atividade humana. O conceito de lixo é uma concepção humana, porque em processos naturais não há lixo, apenas produtos inertes. O termo lixo aplica-se geralmente para materiais no estado sólido.

Lixo Orgânico

Restos de comida, folhas de árvore e outros materiais que entram em decomposição facilmente. Podem ser transformados em adubo.
Alguns produtos industrializados, pilhas comuns, fotografias, lâmpadas comuns, tomadas e adesivos, devem ser colocados no orgânico, por não terem aproveitamento em reciclagens.
Importante: papel higiênico, guardanapos e fraldas descartáveis vão sempre no lixo orgânico.

Lixo Seletivo

São resíduos que não possuem origem biológica ou que foram produzidos pelo ser humano. São plásticos, metais, vidros e papéis. A maior parte desses resíduos é reciclável, mas há alguns itens que não são. Confira aqui.

Lixo Ambulatorial

É o lixo produzido por hospitais, postos de saúde, farmácias, ou proveniente de residências, como seringas e agulhas utilizadas para aplicação de insulina. Seringas e agulhas utilizadas em casa devem ser devolvidas nos postos de saúde do município.

Pneus

Os fabricantes são responsáveis pela destinação correta dos pneus. Por isso, na hora de trocar os pneus, o correto é deixá-los no local de compra ou no ponto de troca. Leia mais aqui.

Lâmpadas fluorescentes

Também devem ser devolvidas às lojas onde foram compradas. Por contarem com material tóxico, não devem ser colocadas nem no lixo orgânico nem no seletivo. Leia mais aqui.

Pilhas

Com a retirada de alguns metais pesados presentes na sua composição, como mercúrio, cádmio e chumbo, as pilhas comuns e alcalinas podem ser depositadas no lixo orgânico. As pilhas recarregáveis devem ser devolvidas para o fabricante ou à loja em que foi realizada a compra.

Baterias de celular e computador

O correto é devolver as baterias de celulares nas lojas que vendem aparelhos celulares. Eles recebem esse tipo de material. O mesmo deve ser feito com as baterias de notebooks.

Óleo de Cozinha

Não jogue o óleo usado em frituras no pia. O correto é colocá-lo em embalagens PET (refrigerante ou água), fechar bem e dispor o material no lixo seletivo. Esse óleo vai para as associações de reciclagem e será reutilizado pela indústria, que o transformará em biocombustível ou material de limpeza. Leia mais aqui.

Móveis, fogões, geladeiras, TVs

Esses produtos não devem ser colocados na rua e muito menos descartados em áreas verdes, represas ou arroios. O correto é telefonar para o CAC, fone 3224-8000. Será definido um dia em que esses utensílios devem ser colocados na rua, para posterior recolhimento por parte da CODECA.

Vestuário

Roupas e sapatos, quando ainda tiverem condições de uso, devem ser doadas para entidades assistenciais. Se não tiverem mais condições de uso, devem ser destinadas para a coleta do lixo orgânico.

Entulhos de obras

Entulhos e restos de obras são recolhidas por empresas especializadas. A CODECA não recolhe esse tipo de resíduos, por isso o material não deve ser disposto em contêineres ou lixeiras. O mesmo vale para galhos de árvores.

Animais mortos

A CODECA faz o recolhimento de animais mortos encontrados em vias públicas. Ao encontrar algum animal morto, telefone para 3224.8000 e faça uma solicitação de recolhimento.

Lixão

São depósitos de lixo a céu aberto, sem nenhum tipo de tratamento. Geralmente são oficiais, ou seja, depositados pelo próprio município em cidades onde não existe aterro sanitário. É comum o lixão contaminar o solo, o subsolo e os lençóis freáticos, destruindo a vegetação nas proximidades e poluindo a água. Caxias do Sul não possui lixão oficial.

Aterro Sanitário

É um depósito que, antes de receber o lixo orgânico, é preparado para evitar a contaminação do meio ambiente. Em Caxias do Sul, o Aterro Sanitário São Giácomo é estruturado com modernas tecnologias para evitar que o chorume e o gás metano poluam o solo, a água e o ar. A partir de 2010, o lixo orgânico da cidade passa a ser depositado na Central de Tratamento de Resíduos (CTR) em Vila Seca. Trata-se de um moderno projeto, que segue todas as normas ambientais e prevê inclusive produção de energias alternativas a partir dos gases gerados pelo lixo.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Não existe como jogar lixo fora... Porque não existe "fora".

Lixo: o que podemos fazer diante desse problema?


  A produção de resíduos é inerente à condição humana. Cada pessoa produz cerca de 300 quilos por ano e como um processo inexorável, tornou-se um problema de difícil resposta, que exige a reeducação e comprometimento do cidadão. O que acontece com o lixo depois que é jogado na lixeira? O que se faz com as toneladas de lixo recolhido diariamente? 
 
O tempo que a natureza leva para decompor alguns dos produtos...
Papel: de 3 a 6 meses;
Pano: de 6 meses a 1 ano;
Filtro de cigarro: 5 anos;
Chiclete: 5 anos;
Madeira pintada: 13 anos;
Nylon: mais de 30 anos;
Plástico: mais de 100 anos;
Metal: mais de 100 anos;
Borracha: tempo indeterminado;
Vidro: 1 milhão de anos. 

Não há como não produzir lixo, mas podemos diminuir essa produção reduzindo o desperdício, reutilizando sempre que possível e separando os materiais recicláveis para a coleta seletiva. 

O que pode ser feito:
A maior parte do que jogamos fora não é sujo, fica sujo depois de misturado. Separando os materiais que podem ser reciclados, a quantidade de lixo a ser coletado é muito menor.
Embalagens: ao comprar qualquer produto, não utilize várias embalagens (caixa + sacolinha + embrulho + sacolão + fitinha + etc).

Não desperdice! 

Reciclagem – uma alternativa 

Cerca de 50% de todo material descartado como lixo pode ser recuperado como matéria-prima, sendo reutilizado na fabricação de um novo produto.
Quando pensamos na questão do lixo, o mais difícil de equacionar, e o que vai demandar maior pesquisa, é a destinação. Afinal de que adianta separar se não conhecemos o processo como um todo? Para onde vai o nosso lixo depois que o lixeiro passa? Há alternativas? O que fazer com o lixo separado? As alternativas de destinação atuais são ambientalmente satisfatórias? Como poderia melhorar? O que eu posso fazer? Essas são as perguntas que precedem qualquer iniciativa relativa a lixo. Elas devem ser o fio condutor tanto de um trabalho escolar quanto de uma proposta de logística. Afinal, se queremos participar devemos conhecer a fundo o processo de nossa cidade. Essas perguntas nos instrumentalizam para a mudança com os pés no chão.
Não existem respostas universais. Dessa forma, não existe um sistema de coleta seletiva que possa ser considerado universal e aplicável a toda e qualquer situação. Cada caso é um caso, cada cidade tem a sua peculiaridade e as questões condicionantes devem ser minuciosamente estudadas antes de escolhermos este ou aquele desenho de logística de coleta seletiva.
Precisamos estar preparados para os 4 fatores: quantidade, qualidade, freqüência e forma de pagamento; leis de mercado que muitas vezes inviabilizam a continuidade do programa de coleta seletiva.
No Rio de Janeiro, depois de uma urbanização promovida pela COMLURB, vieram a funcionar, embaixo de viadutos, as sedes das Cooperativas de Catadores de Lixo que são 15 no total.
Os Catadores juntam papel, plástico, alumínio (latas), ferro e vidro preferencialmente, vendendo-os para os consumidores de lixo selecionado que o usam como matéria prima, como fábricas de vidro, de latas, de plástico, etc...
Os Catadores só estão autorizados pela COMLURB a catar o lixo separado que encontram nas calçadas, nos dias da coleta regular, seguindo logo atrás do caminhão, para evitar que seja deixado lixo reciclável diariamente nas calçadas.
Isso ajudou por um lado, mas complicou por outro, pois a população desejosa em colaborar para a reciclagem de lixo e de separar o lixo para os Catadores Cooperativos, só podem ajudá-los levando para o viaduto mais próximo o lixo separado. Transportar o seu lixo reciclável é o que todos os países civilizados fazem, porém o fazem a pé, já que existem pontos de recolhimento, principalmente de vidro, em cada esquina.
Atualmente a Cooperativa da Barra consegue juntar 250 toneladas mensais, com uma meta de recolher 400 toneladas de lixo reciclável. Além disso, eles estão requisitando doação de carros velhos pois na Barra, devido às longas distâncias, recolher o lixo reciclável apenas com os carrinhos de mão se faz quase impossível.
Se você trabalha em um escritório que produz grande quantidade de lixo papel, por exemplo, ligue para a Cooperativa mais próxima para ver se é possível combinar uma freqüência de recolhimento.

sábado, 28 de agosto de 2010

Vale apena fazer

Separar o lixo seco de todos os restos orgânicos: um copo sujo de cafezinho pode inutilizar quilos de papel limpo- e reciclável.

Lavar as embalagens para retirar os resíduos dos alimentos e dos produtos de higiene e limpeza.
NÃO VALE A PENA FAZERSeparar o lixo seco por tipo de material. As empresas e cooperativas farão uma nova triagem- estando o lixo organizado ou não.
Amassar latas e garrafas PET ou desmontar as embalagens longa-vida. São medidas que não encurtam em nada o processo de reciclagem.
O LIXO ESPECIAL
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LâmpadasO que fazer: separar as fluorescentes num lixo à parte. Misturados aos outros restos, os cacos costumam ferir os catadores. Já as lâmpadas incandescentes não são recicladas, uma vez que, segundo mostram as pesquisas, não causam impacto negativo no meio ambiente - elas devem ser depositadas, portanto, no lixo comum.

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BateriasO que fazer: reciclam-se só as de telefones sem fio, filmadoras e celulares - as outras, assim como as pilhas, têm baixa concentração de metais pesados e por essa razão não são tidas como prejudiciais ao meio ambiente. Para reciclar, faça um lixo separado: como as baterias são frágeis, podem romper-se e contaminar o restante dos detritos.

DOMINGUES{txtalt}
Cacos de vidros planos e de espelhosO que fazer: embalar em jornal e colocar num lixo separado. Seguirão para vidraçarias - e não para as tradicionais fábricas que reciclam vidro.

AS CIDADES QUE MAIS RECICLAM
Os cinco municípios brasileiros onde a prefeitura faz chegar o serviço de coleta seletiva a 100% das residências, segundo um novo levantamento por amostragem no país:
1. Curitiba (Paraná)
A cidade é uma das campeãs em reciclagem: a fórmula que deu certo lá inclui o uso de caminhões que recolhem apenas o lixo seco- sem nenhum resto orgânico. O resultado é que o lixo fica mais limpo e acaba vendido por um preço mais alto às indústrias de reciclagem. Isso ajuda a tornar o sistema de coleta seletiva em Curitiba mais barato (e viável) que o da maioria das cidades brasileiras
2. Itabira (Minas Gerais)
3. Londrina (Paraná)
4. Santo André (São Paulo)
5. Santos (São Paulo)
PEDRO RUBENS{txtalt}
OS ESTRAGOS DO ÓLEO DE COZINHA
Oóleo de cozinha é um dos alimentos mais nocivos ao meio ambiente. Jogado no ralo da pia, ele termina contaminando rios e mares. Eis o número:
1 LITRO de óleo de cozinha polui 1 MILHÃO DE LITROS de água.
Como reciclar: colocar o óleo em garrafas PET bem vedadas e entregá-las a uma das várias organizações especializadas nesse tipo de reciclagem (ver no site www.cempre.org.br).
Destinos do óleo usado: fábricas de sabão e produção de biodiesel.