beleza através das cinzas

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Se nada faz sentido... há muito o que fazer

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

existe diferença entre reciclado e reutilizado?

Primeiro temos que definir o que é termoplástico e termofixo.
Termoplástico é o material que não sofre transformação química quando submetido a processos de conformação a quente (injeção, sopro ou vacum forming). Os mais conhecidos são os polímeros que conhecemos apenas por plásticos. Alguns exemplos são o polipropileno (caixa do seu computador), o polietileno (saco de lixo), o poliestireno (forro da geladeira e isopor) e o polivinil (canos de água).
Os metais também são materiais de altíssima reciclabilidade.
O vidro é o material que pode ser reciclado indefinidamente sem perder nenhuma das suas propriedades e portanto é o material mais ecologicamente correto que conhecemos. A outra vantagem é que se for moido se transforma em areia novamente.
Termofixo ou termoestável é o material que sofre alterações químicas quando submetido a processos de conformação (vulcanização ou catalização).
Dois exemplos fatais para a humanidade são a resina de fiberglass (peróxido é o catalizador maldito) e o pneu que apesar de ser extraido da seiva de uma árvore, uma seringueira chamada Hévea Caucho, é hoje o lixo mais preocupante do planeta ultrapassando até os resíduos nucleares em periculosidade devido à enorme quantidade produzida.
Note que o pneu é reutilizado, mas não reciclado.
Então podemos dizer que:
Reciclado é o material que pode ser transfosmado no mesmo material quando reutilizado. Exemplo: Um tubo de desodorante velho pode ser moido e novamente ser transformado num novo tubo de desodorante (polietileno).
Reaproveitado é o material que não pode ser reciclado e porisso procuramos outras utilidades para ele. Exemplo: Os pneus velhos podem ser moidos e reaproveitados como lastro para asfalto ou para a fabricação de tijolos, mas jamais poderão ser transformados em pneus novos novamente.
Fique atenta com a mentira do tal "pneu Remold", pois o pneu remoldado não é reciclado como uma tal BS Colway afirma. O que eles fazem é o antiquíssimo processo de "Recauchutagem" com um nome bonitinho, ou seja, pegam carcaças já usadas e fadigadas e vulcanizam uma nova manta de rodagem em volta dela dando a impressão que o pneu foi reciclado e passando ao cliente a idéia mentirosa que eles são ecologicamente corretos.
Na verdade essa empresa foi fundada no Brasil para "dar sumiço" nas carcaças canadenses.
Creio que com essas informações você já se dará por satisfeita, mas continue a se informar sobre esse assunto, pois ele é de extrema e vital importância para nós e para que os nossos filhos tenham um futuro.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

O lixo tecnológico ou eletrônico possui uma grande quantidade de substâncias prejudiciais ao ambiente e ao homem. Neste artigo procuro trazer o resultado de minhas pesquisas sobre o assunto, incluindo soluções e dicas do que podemos fazer para amenizar o problema.

Aparentemente estas duas palavras (lixo e tecnologia) não tem muito a ver uma com a outra, ou quando tem é no melhor dos sentidos, ou seja, no sentido de algum tipo de tecnologia que trate ou dê destino adequado para o lixo. Porém estou querendo me referir ao sentido ruim que, juntas, podem formar. O sentido de que a tecnologia que utilizamos todos os dias vira lixo. Porque?
  1. Você já percebeu com que velocidade as tecnologias são substituídas (veja o exemplo dos telefones celulares e computadores);
  2. Quando se substitui uma tecnologia, para onde vão os equipamentos “obsoletos”? (difícil de responder esta...acho que a maioria para o lixo não é?).
Está ai o motivo porque estas palavras andam juntas em seu pior sentido. Em nosso dia a dia não pensamos nisto, não pensamos o quanto uma bateria de celular ou de notebook vão poluir o solo ou os lençóis freáticos (e muitas vezes nem sabemos que poluem), ou mesmo os demais componentes como plástico e metais pesados. Nossa preocupação está geralmente em nos manter dentro da “onda”, da tecnologia.
E nos enganamos redondamente pensando que são apenas os equipamentos de alta tecnologia como computadores, câmeras e celulares que poluem o ambiente. Rádios, tv's, aparelhos de som, aparelhos elétricos, lâmpadas eletrônicas e etc. também contém inúmeros elementos altamente poluentes.


O lixo eletrônico é uma preocupação cada vez maior da indústria e da sociedade. Estima-se que esse tipo de resíduo é um dos componentes de maior e mais rápido crescimento do lixo global. Só para se ter uma ideia de quão perturbadora é a história: a cada ano são gerados, no mundo, 50 milhões de toneladas de lixo tecnológico, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU). Caso o volume fosse dividido entre os contêineres de um trem, seus vagões, superlotados, dariam uma volta ao redor do mundo. 
Como se vê, o problema é muito sério e já vem sendo denunciado por entidades de defesa do meio ambiente há muitos anos. O lixo eletrônico, principalmente, tornou-se uma questão urgente para o mundo todo, assim como seu descarte. O que fazer com a tralha que empresas e usuários jogam no meio ambiente? Que fim dar a tanto material tóxico? Como criar programas de reciclagem de equipamentos que contêm tanto material nocivo ao planeta?
 

Segundo informações da Organização das Nações Unidas (ONU), são 96,8 mil toneladas de computadores que vão para o lixo, anualmente, no país. Cysneiros afirmou que a associação quer implementar nos municípios do Rio de Janeiro um sistema de coleta e reciclagem específico para todo o lixo eletrônico.

Apesar dos problemas, algumas soluções já despontam. Empresas especializadas em montagem de computadores estão reaproveitando peças antigas para montar computadores e revender para setores que não necessitam de grande poder de processamento para atuar. Empresas pequenas ou no início de suas atividades também podem adquirir computadores reciclados. 
Como sugestão, Cysneiros lembrou a necessidade de haver postos de coleta espalhados pelas cidades ou um serviço de coleta específico. A proposta prevê a instalação de galpões, onde cooperativas treinadas se incumbiriam de proceder à desmontagem e ao reaproveitamento das máquinas. As cooperativas devem ser cadastradas e homologadas pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea).

Mas o que nós podemos fazer, afinal?

Esta é a pergunta chave, o que podemos fazer?
Bom, ela envolve muitas iniciativas e vai além do listado abaixo, mas vou citar algumas que acredito serem relevantes:
  • Pare de se render ao apelo do mercado: Trocar de celular ou de computador todo ano (a não ser que seja estritamente necessário para o seu trabalho) não faz o menor sentido se ele estiver funcionando e servindo às suas necessidades! Você evita gastar dinheiro e evita poluir o meio ambiente;

  • Seu computador está muito lento? Compre um novo mas doe o seu antigo para uma pessoa que precisa dele, um amigo, uma instituição etc;

  • Estenda a vida útil de seus equipamentos. No caso dos computadores, por exemplo, muitas vezes a lentidão se deve aos arquivos perdidos e “lixo” deixado pelo sistema operacional. Os vírus também podem deixar seu computador lento. Uma solução seria fazer um backup de seus arquivos e depois formatar o computador, reinstalando novamente o sistema operacional. Passar um anti-vírus antes de formatar a máquina pode resolver o problema sem a necessidade da formatação;

  • Você também pode utilizar sites de troca para fazer aquele chamado “rolo”;

  • Venda seu computador ou as peças separadamente (no caso de desktops pode-se vender separadamente a CPU, o monitor, teclado, mouse, caixas de som ou mesmo as peças individualmente, caso você tenha algum conhecimento em hardware), que seja por um preço mínimo, mas que alguém possa reaproveita-lo. Sites de leilão também pode ser uma boa;

  • Bateria: Nokia, Gradiente, Siemens e Motorola têm urnas em todas as lojas das operadoras e oficinas autorizadas para o descarte das baterias . O Banco Real também recebe pilas e baterias usadas em suas agências bancárias;

  • Muitas empresas fabricantes de eletrônicos e operadoras de celular já recebem de volta os aparelhos usados. Ligue para a sua operadora e se informe ou mesmo na loja em que adquirir seu novo equipamento;

  • Utilize como critério de compra, além do preço, a responsabilidade que a empresa assume com o meio ambiente;

Conclusão

Apesar do descaso e da falta de conhecimento, o lixo eletrônico não é menos nocivo do que o lixo dito convencional, pelo contrário, ele é ainda mais poluente devido a inúmera quantidade de elementos altamente nocivos quando lançados indiscriminadamente na natureza. Estes poluente estão presentes especialmente nas baterias e capacitores, dispositivos que armazenam energia.
O primeiro passo para a melhora do atual quadro é se conscientizar sobre o problema, já que não podemos fazer nada com respeito a algo que nem sabemos que existe, não é ?!
Depois desta fase inicial devemos procurar meios de amenizar o problema, seja pelo controle no consumo destes equipamentos, seja pelo correto encaminhamento destes quando não os queremos mais.
A atitude final a ser adotada seria incentivar as empresas que fabricam produtos com menor impacto serem contempladas na hora da compra, ou aquelas que se comprometem em recolher o equipamento antigo.
Assim estaremos caminhado para uma civilização realmente avançada, que trata seu lixo e o reaproveita, e não simplesmente despeja o que não serve mais em qualquer lugar. 

Divulgue esta idéia.


quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Nesta postagem, eu mostro que com material reciclável, podemos fazer algo bonito, gastando pouco. 











O que é Lixo


Lixo, ou resíduo, é qualquer material considerado inútil, supérfluo, repugnante ou sem valor, gerado pela atividade humana. O conceito de lixo é uma concepção humana, porque em processos naturais não há lixo, apenas produtos inertes. O termo lixo aplica-se geralmente para materiais no estado sólido.

Lixo Orgânico

Restos de comida, folhas de árvore e outros materiais que entram em decomposição facilmente. Podem ser transformados em adubo.
Alguns produtos industrializados, pilhas comuns, fotografias, lâmpadas comuns, tomadas e adesivos, devem ser colocados no orgânico, por não terem aproveitamento em reciclagens.
Importante: papel higiênico, guardanapos e fraldas descartáveis vão sempre no lixo orgânico.

Lixo Seletivo

São resíduos que não possuem origem biológica ou que foram produzidos pelo ser humano. São plásticos, metais, vidros e papéis. A maior parte desses resíduos é reciclável, mas há alguns itens que não são. Confira aqui.

Lixo Ambulatorial

É o lixo produzido por hospitais, postos de saúde, farmácias, ou proveniente de residências, como seringas e agulhas utilizadas para aplicação de insulina. Seringas e agulhas utilizadas em casa devem ser devolvidas nos postos de saúde do município.

Pneus

Os fabricantes são responsáveis pela destinação correta dos pneus. Por isso, na hora de trocar os pneus, o correto é deixá-los no local de compra ou no ponto de troca. Leia mais aqui.

Lâmpadas fluorescentes

Também devem ser devolvidas às lojas onde foram compradas. Por contarem com material tóxico, não devem ser colocadas nem no lixo orgânico nem no seletivo. Leia mais aqui.

Pilhas

Com a retirada de alguns metais pesados presentes na sua composição, como mercúrio, cádmio e chumbo, as pilhas comuns e alcalinas podem ser depositadas no lixo orgânico. As pilhas recarregáveis devem ser devolvidas para o fabricante ou à loja em que foi realizada a compra.

Baterias de celular e computador

O correto é devolver as baterias de celulares nas lojas que vendem aparelhos celulares. Eles recebem esse tipo de material. O mesmo deve ser feito com as baterias de notebooks.

Óleo de Cozinha

Não jogue o óleo usado em frituras no pia. O correto é colocá-lo em embalagens PET (refrigerante ou água), fechar bem e dispor o material no lixo seletivo. Esse óleo vai para as associações de reciclagem e será reutilizado pela indústria, que o transformará em biocombustível ou material de limpeza. Leia mais aqui.

Móveis, fogões, geladeiras, TVs

Esses produtos não devem ser colocados na rua e muito menos descartados em áreas verdes, represas ou arroios. O correto é telefonar para o CAC, fone 3224-8000. Será definido um dia em que esses utensílios devem ser colocados na rua, para posterior recolhimento por parte da CODECA.

Vestuário

Roupas e sapatos, quando ainda tiverem condições de uso, devem ser doadas para entidades assistenciais. Se não tiverem mais condições de uso, devem ser destinadas para a coleta do lixo orgânico.

Entulhos de obras

Entulhos e restos de obras são recolhidas por empresas especializadas. A CODECA não recolhe esse tipo de resíduos, por isso o material não deve ser disposto em contêineres ou lixeiras. O mesmo vale para galhos de árvores.

Animais mortos

A CODECA faz o recolhimento de animais mortos encontrados em vias públicas. Ao encontrar algum animal morto, telefone para 3224.8000 e faça uma solicitação de recolhimento.

Lixão

São depósitos de lixo a céu aberto, sem nenhum tipo de tratamento. Geralmente são oficiais, ou seja, depositados pelo próprio município em cidades onde não existe aterro sanitário. É comum o lixão contaminar o solo, o subsolo e os lençóis freáticos, destruindo a vegetação nas proximidades e poluindo a água. Caxias do Sul não possui lixão oficial.

Aterro Sanitário

É um depósito que, antes de receber o lixo orgânico, é preparado para evitar a contaminação do meio ambiente. Em Caxias do Sul, o Aterro Sanitário São Giácomo é estruturado com modernas tecnologias para evitar que o chorume e o gás metano poluam o solo, a água e o ar. A partir de 2010, o lixo orgânico da cidade passa a ser depositado na Central de Tratamento de Resíduos (CTR) em Vila Seca. Trata-se de um moderno projeto, que segue todas as normas ambientais e prevê inclusive produção de energias alternativas a partir dos gases gerados pelo lixo.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Não existe como jogar lixo fora... Porque não existe "fora".

Lixo: o que podemos fazer diante desse problema?


  A produção de resíduos é inerente à condição humana. Cada pessoa produz cerca de 300 quilos por ano e como um processo inexorável, tornou-se um problema de difícil resposta, que exige a reeducação e comprometimento do cidadão. O que acontece com o lixo depois que é jogado na lixeira? O que se faz com as toneladas de lixo recolhido diariamente? 
 
O tempo que a natureza leva para decompor alguns dos produtos...
Papel: de 3 a 6 meses;
Pano: de 6 meses a 1 ano;
Filtro de cigarro: 5 anos;
Chiclete: 5 anos;
Madeira pintada: 13 anos;
Nylon: mais de 30 anos;
Plástico: mais de 100 anos;
Metal: mais de 100 anos;
Borracha: tempo indeterminado;
Vidro: 1 milhão de anos. 

Não há como não produzir lixo, mas podemos diminuir essa produção reduzindo o desperdício, reutilizando sempre que possível e separando os materiais recicláveis para a coleta seletiva. 

O que pode ser feito:
A maior parte do que jogamos fora não é sujo, fica sujo depois de misturado. Separando os materiais que podem ser reciclados, a quantidade de lixo a ser coletado é muito menor.
Embalagens: ao comprar qualquer produto, não utilize várias embalagens (caixa + sacolinha + embrulho + sacolão + fitinha + etc).

Não desperdice! 

Reciclagem – uma alternativa 

Cerca de 50% de todo material descartado como lixo pode ser recuperado como matéria-prima, sendo reutilizado na fabricação de um novo produto.
Quando pensamos na questão do lixo, o mais difícil de equacionar, e o que vai demandar maior pesquisa, é a destinação. Afinal de que adianta separar se não conhecemos o processo como um todo? Para onde vai o nosso lixo depois que o lixeiro passa? Há alternativas? O que fazer com o lixo separado? As alternativas de destinação atuais são ambientalmente satisfatórias? Como poderia melhorar? O que eu posso fazer? Essas são as perguntas que precedem qualquer iniciativa relativa a lixo. Elas devem ser o fio condutor tanto de um trabalho escolar quanto de uma proposta de logística. Afinal, se queremos participar devemos conhecer a fundo o processo de nossa cidade. Essas perguntas nos instrumentalizam para a mudança com os pés no chão.
Não existem respostas universais. Dessa forma, não existe um sistema de coleta seletiva que possa ser considerado universal e aplicável a toda e qualquer situação. Cada caso é um caso, cada cidade tem a sua peculiaridade e as questões condicionantes devem ser minuciosamente estudadas antes de escolhermos este ou aquele desenho de logística de coleta seletiva.
Precisamos estar preparados para os 4 fatores: quantidade, qualidade, freqüência e forma de pagamento; leis de mercado que muitas vezes inviabilizam a continuidade do programa de coleta seletiva.
No Rio de Janeiro, depois de uma urbanização promovida pela COMLURB, vieram a funcionar, embaixo de viadutos, as sedes das Cooperativas de Catadores de Lixo que são 15 no total.
Os Catadores juntam papel, plástico, alumínio (latas), ferro e vidro preferencialmente, vendendo-os para os consumidores de lixo selecionado que o usam como matéria prima, como fábricas de vidro, de latas, de plástico, etc...
Os Catadores só estão autorizados pela COMLURB a catar o lixo separado que encontram nas calçadas, nos dias da coleta regular, seguindo logo atrás do caminhão, para evitar que seja deixado lixo reciclável diariamente nas calçadas.
Isso ajudou por um lado, mas complicou por outro, pois a população desejosa em colaborar para a reciclagem de lixo e de separar o lixo para os Catadores Cooperativos, só podem ajudá-los levando para o viaduto mais próximo o lixo separado. Transportar o seu lixo reciclável é o que todos os países civilizados fazem, porém o fazem a pé, já que existem pontos de recolhimento, principalmente de vidro, em cada esquina.
Atualmente a Cooperativa da Barra consegue juntar 250 toneladas mensais, com uma meta de recolher 400 toneladas de lixo reciclável. Além disso, eles estão requisitando doação de carros velhos pois na Barra, devido às longas distâncias, recolher o lixo reciclável apenas com os carrinhos de mão se faz quase impossível.
Se você trabalha em um escritório que produz grande quantidade de lixo papel, por exemplo, ligue para a Cooperativa mais próxima para ver se é possível combinar uma freqüência de recolhimento.

sábado, 28 de agosto de 2010

Vale apena fazer

Separar o lixo seco de todos os restos orgânicos: um copo sujo de cafezinho pode inutilizar quilos de papel limpo- e reciclável.

Lavar as embalagens para retirar os resíduos dos alimentos e dos produtos de higiene e limpeza.
NÃO VALE A PENA FAZERSeparar o lixo seco por tipo de material. As empresas e cooperativas farão uma nova triagem- estando o lixo organizado ou não.
Amassar latas e garrafas PET ou desmontar as embalagens longa-vida. São medidas que não encurtam em nada o processo de reciclagem.
O LIXO ESPECIAL
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LâmpadasO que fazer: separar as fluorescentes num lixo à parte. Misturados aos outros restos, os cacos costumam ferir os catadores. Já as lâmpadas incandescentes não são recicladas, uma vez que, segundo mostram as pesquisas, não causam impacto negativo no meio ambiente - elas devem ser depositadas, portanto, no lixo comum.

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BateriasO que fazer: reciclam-se só as de telefones sem fio, filmadoras e celulares - as outras, assim como as pilhas, têm baixa concentração de metais pesados e por essa razão não são tidas como prejudiciais ao meio ambiente. Para reciclar, faça um lixo separado: como as baterias são frágeis, podem romper-se e contaminar o restante dos detritos.

DOMINGUES{txtalt}
Cacos de vidros planos e de espelhosO que fazer: embalar em jornal e colocar num lixo separado. Seguirão para vidraçarias - e não para as tradicionais fábricas que reciclam vidro.

AS CIDADES QUE MAIS RECICLAM
Os cinco municípios brasileiros onde a prefeitura faz chegar o serviço de coleta seletiva a 100% das residências, segundo um novo levantamento por amostragem no país:
1. Curitiba (Paraná)
A cidade é uma das campeãs em reciclagem: a fórmula que deu certo lá inclui o uso de caminhões que recolhem apenas o lixo seco- sem nenhum resto orgânico. O resultado é que o lixo fica mais limpo e acaba vendido por um preço mais alto às indústrias de reciclagem. Isso ajuda a tornar o sistema de coleta seletiva em Curitiba mais barato (e viável) que o da maioria das cidades brasileiras
2. Itabira (Minas Gerais)
3. Londrina (Paraná)
4. Santo André (São Paulo)
5. Santos (São Paulo)
PEDRO RUBENS{txtalt}
OS ESTRAGOS DO ÓLEO DE COZINHA
Oóleo de cozinha é um dos alimentos mais nocivos ao meio ambiente. Jogado no ralo da pia, ele termina contaminando rios e mares. Eis o número:
1 LITRO de óleo de cozinha polui 1 MILHÃO DE LITROS de água.
Como reciclar: colocar o óleo em garrafas PET bem vedadas e entregá-las a uma das várias organizações especializadas nesse tipo de reciclagem (ver no site www.cempre.org.br).
Destinos do óleo usado: fábricas de sabão e produção de biodiesel.
Comlurb pretende ter cinco vezes mais ações de coleta seletiva em até quatro anos
A cidade do Rio de Janeiro produz cerca de 264 mil toneladas de lixo por mês (cerca de 8.800 toneladas por dia), mas os materiais recicláveis, que vêm da coleta seletiva, somam só 600 toneladas mensais, o que não representa nem 1% do total.
A informação é do assessor da diretoria técnica industrial da Comlurb (Companhia de Limpeza Urbana), José Henrique Penido. Ele reconhece o problema, mas se mostra otimista ao citar um projeto da prefeitura junto ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para que a coleta seletiva seja ampliada em até cinco vezes nos próximos quatro anos.
- A coleta seletiva representa muito pouco diante do total de lixo recolhido no Rio. Não chega nem a 1%, mas o mais importante é que, dentro de quatro anos, vamos multiplicar por cinco o que coletamos hoje. Os estudos já estão sendo feitos. Será um alcance enorme porque o projeto do BNDES inclui a construção de galpões [de reciclagem] para os catadores.
Penido explicou que a prefeitura não possui nenhum galpão de reciclagem atualmente. A coleta seletiva ocorre em 42 bairros, onde caminhões passam nas datas previstas para recolher os produtos separados pela população (vidro, papel, metal e plástico). O material então é levado para a cooperativa mais próxima (são 1.740 cooperativas registradas), para a usina de compostagem do Caju (130 cooperativados) ou para a estação de transferência com catação em Irajá (40 cooperativados). Nestes locais, os resíduos passam por uma esteira e retira-se os produtos que podem ser reciclados.
Alto custo é obstáculo
A principal dificuldade na coleta seletiva hoje, segundo o especialista, é o alto custo que ela envolve, assim como a falta de consciência ambiental da população. Coletar uma tonelada de material reciclável custa cerca de R$ 850, mas os catadores só conseguem vender esta carga por cerca de R$ 150 a R$ 200.
- Coleta seletiva é caríssima. Recolher uma tonelada desse material demanda tempo e custa em média R$ 850, enquanto a coleta normal custa em torno de R$ 60. A ideia é conscientizar a sociedade. O caminhão não pode ficar correndo atrás do reciclável. É o reciclável que tem que correr atrás do caminhão.
Para José Henrique Penido, o ideal da reciclagem seria que a Comlurb, representando o poder público, participasse do processo somente como reguladora do sistema, sem executar. Mas, como o reciclável não é empresarialmente atrativo por ter baixo valor de mercado, a companhia de limpeza precisa continuar investindo, mesmo que seja o mínimo, para oferecer a atividade de reciclagem aos catadores.
- Milhares de cariocas dependem deste trabalho para sobreviver. Em muitos casos, a única renda familiar vem do lixo.
Tratamento não é obrigatório
Penido contou ainda que a Comlurb não pretende aumentar o número de usinas, pois, afinal, segundo regras ambientais internacionais, ela não tem a obrigação de tratar o lixo.
- O tratamento do lixo não deve ser visto como algo obrigatório por parte da Comlurb. O obrigatório é dar tratamento sanitário e ambientalmente adequado. Fazemos isso através dos dois aterros [Gramacho e Gericinó], de acordo com a recomendação de órgãos internacionais. Enquanto os aterros forem mais baratos, não precisamos encarar uma outra solução. Só vamos tratar todo o lixo quando encontrarmos uma forma que seja, no mínimo, competitiva com o aterro sanitário. Isso ainda não existe na realidade do Rio de Janeiro.
O servidor reconhece, porém, que faltam campanhas de conscientização por parte da Comlurb para que a população se sinta parte do processo de limpeza urbana.
- É preciso mais habilidade de conquistar a sociedade e informar sobre o trabalho que é realizado. A população joga lixo na rua, não sabe para onde vai nem quanto custa. Acho que a Comlurb tem que investir mais nisso.
O biólogo, mestre em ecologia e professor de gerenciamento de ecossistemas do Centro Universitário da Cidade, Mário Moscatelli, concorda.
- Somente a educação pode mudar a situação do lixo no Rio de Janeiro. Isso porque o poder público não tem empenho, e sofre dificuldades para aplicar a coleta seletiva e para reciclar os resíduos.

Consciência Sócio Ambiental

A produção de resíduos é inerente à condição humana  e inexorável.

MAS A LATA DE LIXO NÃO É UM DESINTEGRADOR MÁGICO DE MATÉRIA !

O lixo continua existindo depois que o jogamos na lixeira.

Não há como não produzir lixo, mas podemos diminuir essa produção.
Como? Reduzindo o desperdício, reutilizando sempre que possível e separando os materiais recicláveis para a coleta seletiva.
Tem coisas que a gente só não faz por não saber como.
Navegando no Lixo.com.br você vai ter uma idéia de como a coisa funciona. É importante conhecer o processo e as regras quando queremos fazer a diferença.

A idéia é construirmos um mundo melhor, certo? Cremos que um futuro melhor seja o resultado de um presente mais responsável.
Individualmente responsável.

Reciclagem com garrafas Pets

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Reciclagem de Vidro

Cerca de 28% das embalagens de vidro (garrafas, copos, cacos de vidro) são recicladas no Brasil, somando cerca de 220.000 t/ano. 1 kg de vidro reciclado transforma-se em 1 kg de vidro novo, ou seja, não há perda de matéria prima, praticamente não produz resíduo eeconomiza 30% de energia elétrica. Para a reciclagem do vidro, não é necessário guardar a garrafa inteira. A inclusão de caco de vidro no processo normal de produção, reduz o gasto com energia, ou seja, para cada 10% de caco na mistura, economiza-se cerca de 2,5% da energia para fusão nos fornos industriais.

Reciclagem de Garrafas de Plástico

A reciclagem das embalagens PET (polietileno tereftalato), como as garrafas de refrigerantes de 2 litros descartáveis, está em franca ascensão no Brasil. A sua reciclagem, além de desviar o lixo plástico dos aterros (que ocupam volume relativamente grande), utiliza apenas 30% da energia necessária para a produção da resina virgem. Tem a vantagem de poder ser reciclado várias vezes, sem prejudicar a qualidade do produto final. É um dos materiais mais utilizados no artesanato, inclusive na fabricação de móveis e de vassouras.

Reciclagem de Papel

Para produzir 1 t de papel, 12 árvores são abatidas. Este é o apelo ecológico para a reciclagem de papel, que é bem simples, e pode ser feita até por crianças. Basta picar o papel, misturar com água e batê-lo por alguns minutos num liquidificador; depois, é só recolher as fibras numa tela (como mostrado na foto ao lado) e deixar secar à sombra. Está feita uma folha.

Reciclagem de Latinhas de Alumínio

O Brasil é um dos 3 países que mais reciclam latinhas de alumínio em todo o mundo, tendo atingido o índice de 78% em 2001. A cada 1 kg de alumínio reciclado, 5 kg de bauxita são poupados; além disso, para se reciclar 1.000 kg de alumínio, gasta-se somente 5% da energia que seria necessária para se produzir a mesma quantidade de alumínio primário, ou seja, a reciclagem do alumínio proporciona uma economia de 95% de energia elétrica. Para se ter uma idéia desse valor, a reciclagem de uma única latinha de alumínio (como essas mostradas na foto aí de cima) economiza suficiente energia para manter um aparelho de TV ligado durante três horas.

Reciclagem



O lixo doméstico é composto de: matéria orgânica, papel, plástico, vidro, metal, trapos e estopas, madeira, couro, borracha, osso, cerâmica e outros materiais. Para conhecer esta composição, procede-se à análise gravimétrica, que deve anteceder qualquer política de aproveitamento, inclusive a reciclagem.
Com o seu pioneirismo e liderança, a Rexam (antiga LATASA) foi a empresa responsável pela implantação do sistema de reciclagem no Brasil, em 1991. O ciclo da lata de alumínio, a partir da matéria-prima até a reciclagem, passando pela coleta de latas usadas, envolve mais de 100 mil pessoas no Brasil, a grande maioria vivendo hoje exclusivamente da coleta de latas de alumínio.
Na reciclagem, os principais materiais aproveitados, no Brasil, são os seguintes:

Formas de aproveitamento do lixo

Em vez de ser simplesmente descartado num lixão ou aterro, existem várias formas úteis de aproveitamento, já consagradas pela prática em várias partes do mundo. Dentre estas, destacamos:
  1.  Alimentação de suínos: Pecuária (restos de alimentos);
  2.  Compostagem: Agricultura (N=1,5% P=0,5% K=1,0%);
  3.  Vermicomposto: Minhocultura (foto acima);
  4.  Gás bioquímico (GBQ): Veículos e cozinha (após filtração);
  5.  Incineração: Energia térmica (movimentação de turbinas);
  6.  Aterro sanitário: Áreas de lazer (após saturação do aterro); e
  •  Reciclagem: Catação (com fins comerciais e de artesanato).

Incinerador de lixo hospitalar

O lixo hospitalar, sempre, deverá ser incinerado. O incinerador da foto, é próprio para queimar o lixo proveniente dos hospitais e postos de saúde de pequenas comunidades. Quando o lixo é queimado em lixões, pode lançar no ar: fuligem (que ataca os pulmões), produtos cancerígenos (dioxinas) e até o temível mercúrio, proveniente do amálgama resultante da obturação de dentes.

Usina de Compostagem e Reciclagem

As usinas de lixo são instalações simples, onde olixo seco é reciclado e a matéria orgânica transformada em composto, para uso posterior como condicionador de solo.

Destinação Final - Aterro Sanitário

O aterro sanitário é uma área impermeável, dividida em células, onde o lixo doméstico é depositado em camadas alternadas de lixo e solo. O chorume deve ser coletado e tratado biologicamente e o gás, retirado por chaminés apropriadas.

Destino do Lixo

Logo depois dos problemas de água potável e dodestino dos dejetos, o lixo urbano é uma das maiores preocupações de ordem sanitária e ambiental do Prefeito de qualquer cidade brasileira. Na zona rural ainda é pior, pois nem coleta domiciliar acontece, e o desconhecimento dos problemas sanitários e ambientais daí resultantes, é bem maior, pelo descaso das autoridades locais.
Foi citado na Agenda 21 Global, em junho de 1992, sediada no Rio de Janeiro, em documento assinado por 170 países, que não menos de 5,2 milhões de pessoas, entre elas 4 milhões de crianças menores de 5 anos, morrem a cada ano devido a enfermidades relacionadas com o lixo. Os resultados para a saúde são especialmente graves no caso da população mais pobre.
Dados da Associação Brasileira de Limpeza Públicaindicam que 76% dos detritos produzidos no país são jogados em lixões (como o da imagem ao lado) e outros 13% nos chamados "aterros controlados", que são locais onde o lixo é somente confinado, sem técnicas básicas de Engenharia para proteger o Meio Ambiente. Apenas 10% do total coletado são colocados em aterros sanitários. Isso significa que cerca de 90% do lixo produzido no Brasil são depositados a céu aberto, sem qualquer cuidado ambiental.

A falta de uma Política Nacional de Resíduos Sólidos, faz com que o Brasil deixe de ganhar, pelo menos, US$ 4.6 bilhões, todo ano, por não reciclar no volume devido o seu lixo (atividade que tem como condição básica, um sistema de coleta seletiva), cuja quantidade vem aumentando de maneira preocupante. A produção per cápita de lixo no Brasil varia de 0,3 a 1,1 kg/hab.dia e, quanto maior o poder aquisitivo da população, maior é a quantidade de lixo produzida por habitante. Só a cidade do Rio de Janeiro produz 8.000 t/d de lixo.
As usinas de tratamento do lixo (chamadas deusinas de reciclagem e compostagem pelos técnicos, como a da foto, localizada no interior de Minas Gerais), podem ser uma solução viável para a destinação do lixo e, por esta razão, os aspectos sociais, ambientais e de saúde pública, deveriam predominar sobre o econômico.

Problemas Sociais

Os lixões são a única fonte de renda de milhões de brasileiros de baixa renda. Alguns, chegam a viver, em tendas, nos lixões. A alternativa é reuni-los em Cooperativas de Catadores ou empregá-los em Usinas de Reciclagem e de Compostagem. Além das doenças, o maior problema desses catadores é o risco de acidentes no manuseio de materiais perfuro-cortantes, despejados junto com o lixo doméstico pelos hospitais e postos de saúde, prática irregular, mas comum no Brasil.

Problemas Estéticos e de Odor

Todos sabemos dos problemas estéticos e de mal cheiro dos lixões, posto que, segundo levantamento da ONU em outubro de 2003, cerca de 16 milhões de brasileiros não possuem coleta domiciar de lixo. O mais grave é que cerca de 64% dos municípios no Brasil depositam o lixo coletado em lixões a céu aberto, como o da foto.

Presença de Aves

A presença de aves como garças e urubus nos lixões, principalmente aqueles localizados próximos dos aeroportos, pode causar sérios acidentes aéreos, tanto no pouso como na decolagem das aeronaves. De janeiro de 2000 a junho de 2003 foram registradas cerca de oitenta (80) colisões de aviões com aves, no município do Rio de Janeiro, a maioria nas cercanias do Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim. Um urubu de 1,5 a 2 kg de peso, chocando-se com um avião a jato que vôe a 400 km/h, corresponde ao impacto de um peso de 7 toneladas. E olhe quanto urubu na foto !

Presença de Vetores

O acúmulo de lixo cria, em consequência, vetores de doenças, como baratas, moscas, ratos, escorpiões e os temidos mosquitos.

Assoreamentos

O entupimento de córregos, pontes e bueiros pelo lixo provoca enchentes, cujas consequências, além das perdas materiais, são as doenças como aleptospirose, causada pela urina dos ratos. Barreiras flutuantes, construídas com garrafas tipopet, podem reter parte deste material.

Contaminação do Ar

A queima do lixo, que pode ser provocada ou natural (autocombustão ou reflexo dos raios solares num fundo de garrafa de vidro, por ex.), lança no ar dezenas de produtos tóxicos, que variam da fuligem (que afeta os pulmões) às cancerígenas dioxinas, resultantes da queima de plásticos. As fumaças podem, inclusive, interromper o tráfego áereo.

Poluição dos Mananciais

O principal poluente do lixo que afeta a qualidade da água dos mananciais de superfície e subterrâneos é o chorume, líquido resultante da lavagem dos lixões pelas águas das chuvas; é um dos maiores poluentes conhecidos, comparando-se aovinhoto, resultante da indústria sucroalcoeira. O lixo lançado nos córregos (como na foto), servem de substrato para as larvas de mosquitos e impedem o fluxo da água, sendo uma das principais causas das enchentes urbanas.
Reciclagem
A reciclagem no Brasil é fortemente sustentada pelos garimpeiros do lixo (catação informal). Os programas criados pelo poder púbico, muitas vezes em parecia com os catadores, também têm se difundido. Entre os principais méritos da reciclagem estão o de reduzir o volume de lixo de difícil degradação, o de contribuir para a economia de recursos naturais, ode prolongar a vida útil dos aterros sanitários, o de diminuir a poluição do solo, da água e do ar e o de evitar o desperdício, contribuindo para a preservação do meio ambiente. Trata-se de um processo de transformação de materiais para reaproveitamento na indústria e na agricultura.
São basicamente dois os modelos de programas de reciclagem implantados em municípios brasileiros: coleta seletiva de lixo e usinas de reciclagem. Há muitos exemplos de cidades em que a reciclagem já atingiu um estágio avançado, com resultados importantes. Curitiba (PR), com o programa “Lixo que não é lixo”, implantado há 10 anos, representa com louvor essas experiências bem sucedidas. Mas, de acordo com o levantamento da Unicef sobre a destinação final do lixo no Brasil, constata-se uma precária situação na maioria dos municípios: 88% deles não possuem conselho de meio ambiente, tido como principal instrumento de controle dos problemas ambientais. Apenas 34% das cidades têm um órgão ambiental especifico, em 25% são outras instâncias que respondem pela área ambiental e em 41% não há qualquer órgão responsável pela gestão ambiental.

precisamos agir... antes que seja tarde...

Riscos e doenças

Riscos ------------------------------------------------------------
O lixo pode muitas vezes conter materiais perigosos, que oferecem sérios riscos à saúde humana e ao meio ambiente, como baterias de veículos, pilhas e baterias comuns e de celulares, embalagens de produtos químicos, tóxicos e/ou corrosivos etc.
O lixo depositado em lixões a céu aberto ou em terrenos baldios atrai ratos, baratas, moscas, mosquitos, formigas e escorpiões, entre outros, podendo transmitir doenças como diarréias infecciosas, parasitoses, amebíase etc. Pode ainda permitir o desenvolvimento de larvas de mosquitos vetores de doenças como a dengue e a leishmaniose . Além disso, quando os lixões estão localizados próximos a aeroportos, podem atrair pássaros diversos, principalmente urubus, capazes de provocar acidentes aéreos.